É na Brandura desta pele em que me visto,
Que te busco como a Noite busca a Lua
Que te entrego a Alma e não resisto,
A dar-me assim de Corpo e Alma Nua.
E no silêncio em que me Vês em tal entrega,
Em que me sentes o Pulsar do Coração
Tens por certo pertencer-me Eternamente,
Serei Eterna até ao fim da Imensidão.
Que passe o tempo por mim e não o sinta
Tal como a chuva cai em ciclo infindo
Buscar-te-ei sempre a todo o instante
Aninhada em teu sentir, no teu caminho!
@utora : Serpentealada
De Anónimo a 21 de Fevereiro de 2006 às 14:47
Pinóchio, este poema será o resultado de algo que não se atinge numa realidade, mas que certamente se terá numa outra. Poderá ser uma entrega, incondicional, poderá ser tanta coisa, que apenas a Eternidade saberá o desfecho. Haverá certamente algo de Divino, quando dois seres se encontram, numa partilha de infinito. Um beijo manso ::)))igara
(http://www.bloguiando.blogs.sapo.pt)
(mailto:igara@sapo.pt)
De Anónimo a 20 de Fevereiro de 2006 às 19:08
Li este poema inúmeras vezes, e se à primeira leitura o entendi como uma lindíssima canção de amor, profundamente poética, cantada por uma mulher apaixonada, as leituras seguintes fizeram com que a dúvida se instalasse no meu espírito. Não estaria eu perante uma oração, também ela muito bonita, que exalta o amor ao Divino e de entrega ao Ser Supremo cujos braços nos hão-de acolher um dia...como eu acredito?Pinochio
(http://guilhermices.blogs.sapo.pt)
(mailto:pinochio@sapo.pt)
Comentar post