Quarta-feira, 8 de Março de 2006
Rua apinhada
De pessoas vazada
Sem luz
Casa abandonada
Num campo avistada
Na porta uma cruz
A roupa estendida
De vento batida
Presa no varal
A água da vida
Correndo perdida
Por um canal
Um grão de areia
Naquela eira
Rolando no chão
Lírio à beira
De uma estrada matreira
Cheirando a alcatrão
Brisa encantada
Voando animada
Pelo matagal
Boca fechada
Sem dizer nada
Do habitual
Retrato sagrado
De um rosto marcado
Pela paixão
Sol desviado
Do caminho traçado
Por uma mão
Noite azulada
Por estrelas marcada
Em dia de luar
Alma fechada
Em corpo de nada
Só com um olhar
Neste mundo que hoje nasce
É nas melodias da vida
Que o silêncio permanece
@utor: palavradehonra
De Anónimo a 13 de Março de 2006 às 09:34
Palavrinha está um poema lindíssimo... Subscrevo o que disse o Vladinho... Está tão ritmado que...Olha, acho que também colocava o Ary dos Santos a recitá-lo... Um beijo grande.Essa_Miuda
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(mailto:Essa_Miuda72@hotmail.com)
De Anónimo a 9 de Março de 2006 às 18:18
Mana mai linda do mundoooooo mil beijos em tu....que saudades mulher....que saudades....volta depressa....que já tenho saudades. Beijos mil...para ti salgadinhos...como tu gostas ::)))igara
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(mailto:igara@sapo.pt)
De Anónimo a 9 de Março de 2006 às 17:52
Olaaaaaaaaaaaaaaaaaaa! Tive a honra de voltar a este espaço, que tanto me encanta, depois de umas merecidas férias seguidas de trabalho duro e árduo, para poder apreciar estas belas palavras que despertaram o silêncio que havia em mim... Como disse a Over-the-rainbow: palavra de honra que fiquei sem palavras.
A todos os que por aqui passam um grande bem haja e beijos salgadinhos como o mar para todos e para a minha mana Igara. pataininiti algarvia
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De Anónimo a 9 de Março de 2006 às 13:47
Até me pareceu ouvir o João Villaret a dizer este poema tal é o seu ritmo. Extraordinário.
;)Vlad
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De Anónimo a 9 de Março de 2006 às 10:58
....palavra de honra...que fiquei sem palavras, e felizmente porque é sinal que o poema se cumpriu e a melodia se ouviu. Enormes "pequenos" flashes de olhares que nos trazem de volta a nós, só nós e o bater do coração....
Quase sublime. Parabens
PS- a Dolce-Fare-Niente pediu-me para te dizer que é da mesmíssima opinião que eu....palavra de honra!!!!Over-The-Rainbow
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De Anónimo a 8 de Março de 2006 às 16:30
Primeiro que tudo, quero agradecer o facto de mais uma vez ter o prazer de te postar aqui. Gostei muito dos teus silêncios. Realmente é sempre nas melodias da vida que o silêncio permanece, porque as melodias são para serem escutadas atentamente, para que possam ser entendidas. Nesse silêncio em que escutamos, apenas o sentir é Mestre, apenas os sentidos nos guiam. Um beijo manso paravrinha... ::)))igara
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